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28/10/11

Porto serve de palco ao primeiro hackmeeting em Portugal

Já começou o primeiro hackmeeting português. O evento, a decorrer no Porto até domingo, 30 de Outubro, está a ser organizado pelo Hacklaviva, um hackerspace portuense.

Peter Sunde (à direita) com Gottfrid Svartholm Warg, outro dos fundadores do "Pirate Bay"

Uma semana depois de receber um dos fundadores do Pirate Bay, o Porto volta a estar em destaque no mundo da cultura livre. Desta feita, a "culpa" é do Hackmeeting, um encontro de aficionados da cultura do desenvolvimento livre que pretende debater as "implicações sociais" da "livre circulação de saberes e técnicas".
A "tensão-integração" entre a política, a sociedade e a tecnologia serve de mote a este Hackmeeting, o primeiro do género em Portugal. Este "encontro livre e auto-gestionado" faz parte de uma alargada rede de eventos similares, realizados em Itália, Espanha, Chile, Bolívia e México desde o final dos anos 90.
Desde hoje, sexta-feira, e até domingo, todos são convidados a participar nos workshops, conversas e actividades culturais que vão estar patentes nos espaços da Es.Col.A da Fontinha (Rua da Fábrica Social, 17), Casa Viva (Praça Marquês Pombal, 167) e Espaço Musas (Rua do Bonjardim, 998). O evento é vocacionado, claro está, para "Hackers, hacktivistas, nerds, lurkers, hobbyistas da tecnologia, geeks e outras personalidades friquis", diz a organização, mas todo o tipo de pessoas "que tenham uma mente aberta e curiosa" são bem-vindas.
As actividades não se ficam apenas pelo mundo da tecnologia propriamente dita, havendo espaço para discutir e aprender sustentabilidade, cidadania, cooperativismo e até serigrafia. Destaque para sessões comunitárias sobre segurança e privacidade na era digital, novas abordagens de segurança de sistemas e impressão em 3D, bem como um workshop de Vjing e cinema em directo, que decorre no domingo, às 19h00.
O "pós-hackmeeting" portuense acontece como balanço do MeigHacks ’11, um encontro de hackers ibérico que decorreu na Corunha entre 21 e 23 de Outubro. Os dois eventos assentam no mesmo Manifesto, que reclama "o direito à liberdade de informação e à sua conversão num saber livre". A ideia de trazer até Portugal algo similar é do Hacklaviva, um "hackerspace" nascido no Porto em 2009 e que todas as quintas-feiras se reúne na Escola do Alto da Fontinha.
O que é? O Hackmeeting é um encontro de comunidades da contracultura digital, baseado na premissa de que as novas tecnologias estão cada vez mais ligadas ao controlo social. Com a duração normal de três dias, estes eventos são espaços abertos ao debate de ideias e partilha de experiências, sem qualquer tipo de organização assumida, nascendo do esforço de colaboração de todos os interessados em participar. São convidados a participar todos os "verdadeiros hackers", ou seja, "alguém que queira governar a sua vida de acordo com as suas ideologias e sabe como o conseguir", isto "mesmo que nunca tenha visto um computador na vida".
O primeiro Hackmeeting aconteceu em Florença, Itália, ainda nos anos 90. No ano 2000 foi a vez da Península Ibérica receber o primeiro evento do género, em Barcelona, cidade escolhida para receber os eventos anuais a partir daí. Este ano, pela primeira vez, o evento ibérico mudou de cidade, deslocando-se até à Corunha.
Fonte: JN
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