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21/04/11

Queima das Fitas 2011

Entre os dias 1 e 7 de Maio decorrerá o maior evento da cidade do Porto e a maior festa académica do pais. A Queima das Fitas do Porto de 2011, tal como nos últimos anos, decorre entre o Parque da Cidade (do Porto) e Espaços Públicos ou Equipamentos de referencia da cidade.
Num ano de especiais dificuldades, para as famílias e para os estudantes do Ensino Superior, numa época em que podemos assistir aos muito contestados cortes na Acção Social, a Federação Académica do Porto mantém, para a Queima das Fitas do Porto, o mesmo valor de bilhetes e de caderneta semanal em relação a 2010 e ficam assim congelados, pelo terceiro ano consecutivo, os valores dos ingressos. É por outro lado, objectivo da FAP, melhorar ainda mais a organização logística do evento, afirmando-o ainda mais e tornando-o ainda mais apetecível para os estudantes do Porto e para os estudantes de todas as Academias do pais que, nesta semana, se deslocam ao Porto.
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O ano de 2011 fica já marcado por ser o que recebe mais Barraquinhas de sempre – 122. A FAP tornou público que outros pedidos tiveram que ser rejeitados e relevou o notável empenhamento dos estudantes em participarem na organização daquele que é, também, o evento que gera a maior acção de voluntariado conjunto e coordenado da região, ao longo de todo o ano. Para além de nenhum cargo da organização e comissão executiva (CEQF) ser remunerado, a organização do evento envolve entre 300 a 400 estudantes do Porto, empenhados e a actuar de um modo desinteressado, na logística e preparação de um grande evento que recebe, só no Parque da Cidade, mais de trezentas mil pessoas. A estas, somam-se as mais de duzentas mil do cortejo e as milhares que participam em todas as outras Actividades Académicas.
As noites da Queima, em 2011, contam com uma programação exclusiva, que reforça a condição de mais pujante festa académica do pais. Para além dos já habituais e sempre estimulantes concertos de Quim Barreiros e Xutos e Pontapés, o palco principal montado no Queimódromo receberá a banda de rock americano MGMT (The Management), a banda de rock britânico alternativo Suede, entre outras. Os MGMT regressam a Portugal depois de duas presenças no pais; a criação da banda está intimamente relacionada com Ben Goldwasser e Andrew Van Wyngarden, os seus fundadores, quando ainda na Universidade Wesleyan constituíram o grupo. Nos primeiros EP lançados ficou reconhecido o estilo Noise Rock e Electrónico.
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Já a origem dos Suede remonta a 1989 e na sua constituição inicial estavam presentes Brett Anderson (actual vocalista), o então guitarrista Bernard Butler (que mais tarde viria a abandonar a banda), o baixista Mat Osman e o baterista Simon Gilbert. Em 1992 haviam sido aclamados ‘’A melhor Banda Britânica’’ e atraíram todas as atenções da imprensa musical inglesa. Se por momentos se pôde especular sobre uma possível aproximação ao Britpop movement, em 1994 o álbum Dog Man Star afastou-os. Depois da separação do ano de 2002 e do seu último álbum A New Morning, os Suede regressaram em força, na sua reorganização em 2010 e afirmam-se, na actualidade, como uma das principais bandas de rock britânico. Prova disso são os inúmeros espectáculos que têm vindo a dar, arrastando consigo milhares de fãs que recordam energicamente o auge dos ’90.
Outras notáveis bandas regressam à Queima das Fitas do Porto, em 2011. A banda que mais vezes homenageia o seu fundador e vocalista original, Karkov, volta ao fim de alguns anos. Blasted Mechanism voltarão a actuar, tal como David Fonseca, Patrice e Blind Zero.
Destaque merece também a banda que venceu o concurso de Bandas de Garagem que a FAP promoveu no passado mês de Março, no Plano B, Blá Blá Blá, Os Golpes, X-Wife, Richie Campbel ou os promissores Sean Riley & The Slowriders e Pontos Negros.
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O cartaz da Queimas das Fitas de 2011 tem origem no desenho assinado por João Madureira, estudante do primeiro ano do curso de Medicina da FMUP, que venceu o concurso do Cartaz da Queima das Fitas de 2011. Já o novo logótipo da Queima das Fitas é inaugurado com a assinatura de André Resendes, estudante de Design de Comunicação, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, vencedor de idêntico concurso.
A Federação Académica do Porto apresenta esta Queima das Fitas, em 2011, com uma imagem reforçada e que, na sua óptica, se aproxima de real dimensão do evento. Por considerar a imagem até aqui em vigor obsoleta e ultrapassada, a FAP dirigiu mais um concurso para estudantes, devolvendo-lhes a oportunidade, mais uma vez, de estarem presentes num dos momentos de mais importantes decisões da história da federação.
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A História da Queima das Fitas do Porto

A história da Queima das Fitas no Porto não é muito mais recente que a de Coimbra (que teve início em 1919) pois já em 1920, os finalistas de Medicina da Universidade do Porto faziam a então chamada “Festa da Pasta”, que é considerada a origem da Queima das Fitas do Porto.

A “Festa da Pasta” era um evento com um grande espírito académico e que comemorava a passagem da pasta dos estudantes que estavam a terminar o seu curso, os quintanistas, aos que entravam na recta final, os quartanistas. Juntamente com a passagem da pasta era imposto o grelo aos quartanistas. Ao longo dos anos a “Festa da Pasta” foi-se difundindo pelas diversas faculdades da Universidade do Porto, sendo que cada faculdade tinha a sua própria festa. As diversas “Festa da Pasta” realizaram-se ininterruptamente até 1943, ano a partir do qual passou a haver uma só para todas as faculdades.
Nesse mesmo ano de 1943, começou-se a usar o nome de Queima das Fitas, paralelamente ao de “Festa da Pasta”, tendo-se realizado no ano seguinte, em 1944, ainda integrado nestas comemorações, a primeira Missa da Benção das Pastas, na Igreja dos Clérigos.
Em 1945, a expressão “Festa da Pasta” é abandonada totalmente e é a partir desta data que passa a existir a “Queima das Fitas do Porto”, que resulta da já explicada evolução da “Festa da Pasta”. Até 1971, de uma forma natural, a “Queima das Fitas do Porto” vai evoluindo. Em Coimbra a Queima realiza-se até em 1968, desaparecendo em 1969 no seguimento de todas as convulsões políticas de então. No Porto, a Queima das Fitas só se deixa de realizar a partir de 1971.
Em 1978 a Queima das Fitas ressurge no Porto, com a designação de Mini-Queima e consistiu num cortejo, o que gerou alguma polémica e contestação em vários quadrantes da sociedade por considerarem que esta era uma iniciativa reaccionária. No ano seguinte, em 1979, foi feita uma tentativa mais alargada de organização da Queima das Fitas, tendo havido duas comissões organizadoras. No entanto, só uma delas teve sucesso.
A partir daí a Queima das Fitas do Porto começou a tomar os moldes que actualmente conhecemos, com inúmeras actividades desde a Serenata, ao Cortejo, passando pelas Noites, concerto Promenade, Festival Ibérico de Tunas Académicas, Sarau Cultural… Esta evolução ao longo dos últimos 20 anos fez com que a Queima das Fitas deixasse de ser uma festa restrita aos estudantes para passar a ser o maior evento da cidade do Porto e a maior festa Académica do País.
Actualmente, a Queima das Fitas é uma organização da Federação Académica do Porto (FAP), movimenta cerca de 350 000 pessoas, números estes só possíveis de atingir dada a diversidade de eventos produzidos, sendo prioridade da FAP não só na quantidade de eventos mas sobretudo a qualidade dos mesmos, havendo um esforço para proporcionar bons espectáculos, a preços muito acessíveis, a todos os estudantes.
Assim sendo, podemos afirmar que este evento é como que uma retribuição à cidade do Porto e à Região por tudo aquilo que proporciona aos estudantes da Academia, nas suas mais variadas vertentes.

O Cartaz foi apresentado no dia 13 de Abril, numa sessão pública que decorreu no Auditório da Federação Académica do Porto (FAP).
No Espaço Mundos destacam-se nomes como Easyway, ou Fadomorse enquanto a tenda Discoteca receberá DJs de relevo como Miguel Rendeiro.
As actividades académicas marcam, claro, a vertente mais culturalista e vincadamente académica da Queima do Porto. Desde o Cortejo Académica, ao FITA, ao Concerto Promenade ou à Garraiada, passando pelo ECAP, Sarau ou Serenata a Queima não desiludirá no seu calendário de Actividades Académicas, Recreativas e Culturais.
O prestigiado palco da Queima das Fitas do Porto já recebeu artistas como Franz Ferdinand, Pete Doherty, Eagle Eye Cherry, Guano Apes, Rui Veloso, Mão Morta, ou Pedro Abrunhosa. Não será tudo, no entanto, a programação dos palcos. O ambiente académico vivido na semana da Queima é marca fundamental para o percurso de qualquer estudante da Academia do Porto.

Fonte: FAP
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