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01/07/09

Sobreviveu 12 horas agarrada a peça do avião entre vozes a pedir ajuda


Tem "esperança" no apelido "Baya". Bakari, a única sobrevivente da queda do avião da Yemenia, esteve 12 horas agarrada a destroços da aeronave, no meio de vozes a pedir socorro na escuridão.
O milagre tem nome: Bakari Baya,uma adolescente de 13 ou 14 anos, é, até ao momento, a única sobrevivente da queda de um avião da companhia nacional do Iémen, ao largo das Ilhas Comores. O Airbus A310 transportava 153 passageiros.
"Pai, caímos à água. Ouvia vozes à minha volta, mas estava escuro e não via nada". Foi assim que Bakari Baya, apelido que signfica "esperança" em português, contou ao pai os momentos que se seguiram à queda do avião, no Índico.
“Esteve 12 horas agarrada a destroços do avião. Fez sinal a um barco que passava, que a recolheu”, revelou o secretário de Estado da Cooperação, Alain Joyandet. "Mostrou uma força física e psicológica incríveis", acrescentou o governante, que está em Moroni a acompanhar as buscas.
Segundo as agências internacionais, a jovem foi encontrada a nadar entre corpos e destroços do Airbus A310 da Yemenia. Ferida, resistiu à fúria do mar, no meio de uma mancha de óleo deixada pelo desastre aéreo.
"Fisicamente está bem. A sobrevivente é uma jovem de 13 anos, que foi encontrada agarrada a uma peça do avião", acrescentou, após ter visitado duas vezes a adolescente, que diz ter 13 e não 14 anos, como foi noticiado.
"A França vai evacuar a adolescente e estudar como pode ajudar o pai, que vai deslocar-se às Ilhas Comores para procurar o corpo da esposa", disse o secretário de Estado da Cooperação francês. “Estamos a últimar os detalhes para que ela possa ser transferida para um hospital em Paris, amanhã de manhã. Está muito traumatizada e muito fatigada”, acrescentou Alain Joyandet.
Hospitalizada em Moroni, capital das Comores, num estado "pouco preocupante", devido a hipotermia, Bakari Baya viajava na companhia da mãe, que não foi ainda encontrada, desde Marselha, França, onde residiam.
Bakari Baya sofreu cortes no rosto e uma fractura num osso do pescoço. "Não está em perigo de vida. Está muito calma, atendendo ao choque que sofreu", disse à Agência Reuters um cirurgião do hospital El Marouf, em Moroni.
O porta-voz do Governo das Ilhas Comores, Kamaleddin Afraitane, confirmou à France Press que Bakari Baya é uma filha da Diáspora comore em França. "A única sobrevivente é uma adolescente de 14 anos, originária de uma aldeia de Nioumadzaha", no sudeste.
De acordo com uma fonte aeroportuária, Bakari Baya terá embarcado no aeroporto parisiense de Roissy-Charles de Gaulle. Vivia em Marselha, entre uma comunidade estimada em cerca de 80 mil naturais das Ilhas Comores.
Os representantes da comunidade comore em Marselha "apelaram à união na dor" e à discussão das condições da partida dos naturais das Ilhas Comores e das respectivas famílias, quando se avolumam as dúvidas sobre a fiabilidade da companhia aérea do Iémen, desaconselhada pela União Europeia.
Esta manhã, algumas dezenas de jovens atrasaram, em protesto, a partida de um avião da Yemenia, no aeroporto de Roissy-Charles de Gaule. "Os jovens comores revoltaram-se. Estão irados", disse à France Press o líder da diáspora comore em França, Mohamed Mze.

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